Chico Xavier recomenda uso dos remédios, inclusive psiquiátricos

Chico Xavier, a Anestesia e os Medicamentos
Livro: Chico Xavier em Goiânia
G. E. Emmanuel – Sociedade Civil Editora

“- Se determinadas enfermidades são provas para a regeneração dos Espíritos reencarnados, por que permitem os mensageiros da Vida Superior o aparecimento de agentes medicamentosos que suprimem a dor?
Ele respondeu:
- Os Espíritos amigos asseveram sempre que a dor não é filha da Lei Divina. A dor, dizem eles, é uma CRIAÇÃO NOSSA.
Explicam que toda a ciência médica procede da misericórdia de Deus, em favor de nós outros, neste mundo, quando infernizamos a própria consciência.
Criamos o processo culposo, atingimos o Mais Além, encontramo-nos doentes, à feição de criaturas que transportam em si o purgatório, ou aquilo que podemos considerar como sendo o lado infernal da vida e Deus nos concede a medicina para que, na Terra, possamos aliviar o sofrimento ou curá-lo conforme o mérito ou o esforço que vamos adquirindo.
Por isso mesmo, a anestesia é uma conquista da ciência médica em favor da humanidade, demonstrando que o Senhor de Justiça e Misericórdia não nos quer sofredores, conquanto não possa exonerar-nos da autorredenção."
3- Os Benfeitores Espirituais consideram plenamente aceitável o tratamento dispensado pela PSIQUIATRIA aos doentes mentais que a ela recorrem ?
Amigos nossos da vida maior, exprimindo-se comumente sobre o assunto, asseveram, que a PSIQUIATRIA, tanto quanto a PSICOLOGIA e a ANÁLISE, são caminhos da Ciência proporcionados a nós outros na Humanidade para a libertação dos desequilíbrios mentais que se nos apresentem.
Afirmam que o progresso na Psiquiatria, seja na criação de ansiolíticos ou neurolépticos para o alívio ou cura das enfermidades da mente é muito grande e compete-nos prestigiar, no máximo, os domínios da PSIQUIATRIA nesse sentido, embora reconheçam amigos nossos da espiritualidade, dentre os quais destacamos o nosso benfeitor Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, que a rotulagem da doenças mentais deveria sofrer uma revisão da parte dos senhores médicos e cientistas, neste capítulo da Patologia, porque quase todos os doentes da alma, estão lúcidos.
Os irmãos, em desequilíbrio mental, comprovado, demonstram por vezes um teor muito grande de sensibilidade e o tácito CONHECIMENTO DO DIAGNÓSTICO, relativamente à moléstia de que são vítimas, pode suscitar fixações no próprio enfermo, inibindo o êxito do processo terapêutico.
Nesse sentido, e considerando a importância do tratamento psiquiátrico, o Dr. Bezerra de Menezes acredita que a Ciência no futuro, com amparo da Administração Pública, dispensará aos nossos irmãos, que se encontram em segregação carcerária, determinados MEDICAMENTOS que possam frenar neles os impulsos de agressividade exagerada, amenizando os problemas de contenção e condução dos reeducandos, porventura detidos em nossas penitenciárias, que se expressam por beneméritos hospitais do espírito.
Livro: Chico Xavier em Goiânia

Grupo Espírita Emmanuel – Sociedade Civil Editora

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